Os melhores jogos de 2016

Guilherme Jacobs
5 min readDec 31, 2016

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2016 fez algo muito raro. De 2009 pra cá, os anos ímpares têm sido ótimos pra games, enquanto os pares normalmente são mais ou menos. Eles tem um ou dois ótimos jogos (2010 tem RDR e Mass Effect 2, 2012 tem Journey, Spec Ops: The Line e Dishonored, 2014 tem Super Smash Bros. e…..P.T.?), mas no geral são 365 dias bem esquecíveis.

2015 ainda é melhor que 2016 — Afinal de contas tivemos Bloodborne, The Witcher 3: Wild Hunt, Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e tantos outros (incluindo Fallout 4, beijos) — mas 2016 quebrou essa maldição dos anos pares com títulos inesquecíveis. Os jogos listados abaixo são considerados por este que vos fala como os melhores do ano que passou.

Antes de mais nada: Ninguém consegue jogar todos os jogos do ano, e isso acaba fazendo com que algumas coisas fiquem fora da lista. Eu ainda não consegui jogar Titanfall 2, então ele não está aqui. Quando eu jogar, se ele for isso tudo (e eu não duvido que seja), atualizarei a lista.

P.S.: Sim, Overwatch não está no meu top 10. Pode reclamar comigo no Twitter.

10. The Witcher 3: Wild Hunt — Blood and Wine

É, eu sei. É uma expansão. Mas como vocês devem saber, uma expansão de The Witcher 3 é mais do que o suficiente pra um jogo completo. Blood and Wine é The Witcher sem nenhum dos problemas do lançamento. A interface melhorada e combate mais preciso combinam com um dos mundos mais impressionantes dos games e uma narrativa de primeira.

9. Watch Dogs 2

Estou tão surpreso quanto você, mas mais uma vez a Ubisoft mostrou que ela sabe acertar na continuação mais do que no original. Watch Dogs 2 é tudo que o original devia ter sido. A pegada divertida, os ótimos personagens e a cidade viva e abundante combinam com mecânicas de hack inteligentes para formar uma das melhores surpresas do ano. (Leia minha crítica)

8. Call of Duty: Modern Warfare Remastered

O melhor Call of Duty, melhorado. Modern Warfare Remastered tem a mesma campanha inesquecível, fases cheias de surpresas e multiplayer impecável do original, mas adiciona uma camada de gráficos maravilhosos por cima. Good stuff. (Leia minha crítica)

7. Dark Souls 3

É mais Dark Souls. Isso, pra mim, é algo bom. É verdade que a fórmula da From Software já está um pouco cansada, e Dark Souls 3 veio logo depois do melhor título da franquia (Bloodborne) em minha opinião, mas o resultado final ainda dá de 10 x 0 na maioria dos outros RPGs atuais.

6. Dishonored 2

Dishonored 2 é o segundo melhor exemplo do ano de como contar sua história pelo gameplay. Emily passa a ser uma boa imperatriz porque você explora o mundo de Karnaca, você sabe, jogando. Pra mim o maior feito que um jogo pode conseguir é transmitir suas histórias, temas e sentimentos pelo gameplay, e Dishonored 2 faz isso muito, muito bem. (Leia minha crítica).

5. DOOM

DOOM é o equivalente a ter toneladas de cafeína injetadas diretamente no seu cérebro.

4. Uncharted 4: A Thief’s End

Uncharted 4 é, de longe, o jogo que mais me tocou em 2016. Não preciso nem dizer que rios de lágrimas surgiram no epílogo da história, quando eu notei que meu tempo com Nate, Elena e Sully estava chegando ao fim pra valer. Esses personagens se tornaram amigos meus, e como sempre, dizer adeus dói. Mas o fim de A Thief’s End é perfeito, e eu fico feliz ao ver a Naughty Dog terminar uma das minhas franquias favoritas com seu melhor jogo. Emocionalmente falando, nenhum jogo teve um impacto tão grande quanto esse.

3. INSIDE

Quanto menos você souber sobre INSIDE, melhor. Ele tem ótimos quebra-cabeças, design de fases inteligentíssimo, uma direção de arte singular e um dos finais mais inacreditáveis que eu vi em games. Não leia mais nada, não veja trailers. Só jogue.

2. Final Fantasy XV

Final Fantasy XV é uma bagunça, mas ele é minha bagunça. Eu me enfiei dentro de FFXV como se nada mais no mundo importasse, e não parei de jogar até platinar. O ótimo sistema de combate, a história simples mas eficaz (que, claro, tem uns plot-holes, afinal de contas isso é um Final Fantasy) e os personagens que capturam bem o sentimento de estar passeando com amigos foram mais do que o suficiente para compensar os diversos problemas que o jogo tem. Final Fantasy XV é incrível e trouxe de volta o rei dos JRPGs.

1. The Witness

Era aqui que Final Fantasy XV devia estar, mas enquanto bolava essa lista, eu me toquei que nenhum jogo de 2016 ficou tão na minha memória, foi tão diferente e tão criativo quanto The Witness. Jonathan Blow e a Thelka Inc. te ensinam um novo idioma com este jogo, e depois de dezenas de horas resolvendo quebra-cabeças, eu fiquei fluente. The Witness é quase impossível de descrever. Como nenhum outro jogo deste ano, esse você precisa jogar pra sacar.

Nunca vou esquecer quando dois amigos vieram pra minha casa jogar Towerfall — um dos nossos programas regulares — e nós terminamos jogando The Witness até duas da manhã…e repetindo isso no dia seguinte porque nós tínhamos que zerar. Essa é a melhor experiência com games que tive esse ano, e ela aconteceu com o melhor jogo do ano.

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